Todos concordamos que a questão da segurança publica é urgente e inadiável e que se trata de um conjunto de fatores que necessita da mobilização da sociedade como um todo, e não apenas de apitasso e buzinasso na porta da fatec.
Não quero com isto dizer nada precisa ser feito, quero dizer que o que nos interessa saber de fato são as soluções exeqüíveis e prováveis.
O ESTADO que bancou este campus tem a OBRIGAÇÃO de fornecer segurança a população tanto nos lugares onde vivem como também na comunidade acadêmica; Por assim ver as coisas, não fui ao encontro ocorrido na fatec e recomendei aos de minha turma que não fossem, visto que o evento não fora convocado pela direção da FATEC ou por alguma liderança interna, mas foi "vendido" por pessoas que não possuem liderança acadêmica nem na FATEC nem fora dela, tanto que necessitam da “carteirada” de políticos profissionais e apoio de outros elementos para se moverem, pois não se movem por si e querem então mobilizar os estudantes do campus.
Porque não foram essas “lideranças” (entre aspas para não ofender os líderes de fato) ao Engenheiro, ao Toufic, ao Amos Meucci (é assim que se escreve?) mobilizar uma massa estudantil que é quatro vezes maior que a fatecana?
Será por que lá não há fato político que possa ser explorado e render votos nas próximas eleições?
Porque não foram fazer reunião com o comando de policiamento de área e lá solicitar providências?
Será porque lá retórica política e falsas promessas se deparam com fatores reais tais como falta de pessoal e equipamentos para se fazer policiamento ostensivo?
Pergunto então a quem interessa que estranhos venham usar as dependências e os estudantes do campus como massa de manobra política?
Porque os fatecanos não comparecem a uma reunião do conselho de alunos, não comparecem as reuniões da comissão de fundação do centro acadêmico, da comissão de fundação da empresa júnior?.
Se a desculpa dos alunos for a de abrir diálogo com outras vertentes, saibam que se não praticarem o diálogo com os de “casa” primeiramente, com os de fora ocorreráapenas um monólogo, onde eles falam e propõe e nós abaixamos à cabeça e aceitamos.
Vou abrir parênteses para os alunos que realmente participam das reuniões, das comissões e dão sua contribuição, buscam construir algo em prol da coletividade acadêmica e da comunidade Carapicuibana.
Havia professores presentes nesta reunião?
Se havia, são os professores que comparecem às reuniões dos estudantes para contribuir e auxiliar ou são os que nunca compareceram a nenhuma das reuniões citadas, mas vão a reunião dos que não fazem parte desta comunidade acadêmica?
Se a desculpa for a de ouvir outros pontos de vistas ou outras liderança quero ressaltar que há professores que não ouvem sequer seus alunos no dia-a-dia acadêmico.
Abro outro parêntese para deixar claro que alguns professores comparecem as reuniões, outros dão sua contribuição de forma construtiva e alguns ainda são extremamente abertos aos alunos e toda sorte de queixumes destes.
Este grupo de professores tenho certeza se reconhecem neste parêntese que abri.
Pensemos então: Se não nos organizarmos por nossos próprios meios de forma a desenvolver nossa comunidade acadêmica, nunca nossa região desenvolverá lideres e lideranças locais que possam de fato se interessar pelas pessoas que aqui vivem e definitivamente desenvolver a comunidade local.
Até quando vamos dar ouvidos e aceitar idéias e o pior, sermos conduzidos por gente que nem sequer sabe onde fica Carapicuíba?
Gente de fora que quando ocorre algum fato como o lamentável assalto necessitam de guias para virem até aqui, que só aparecem aqui quando as luzes da mídia estão acesas?
Gente de fora que somente estão interessados nos bônus políticos?
A sede dos que vieram aqui é em Carapicuíba?
O deputado representado mora em Carapicuíba?
Se nem o prefeito mora em Carapicuíba, por que haveríamos de receber cabresto político de gente de somenos importância?
NÃO DEVEMOS DAR OUVIDOS A QUEM NÃO MERECE!
“Non ducor duco”
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quarta-feira, 26 de março de 2008
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